OFICINA DE COMUNICAÇÃO

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quarta-feira, 22 de junho de 2016

A Central das Associações dos Assentamentos do Alto Sertão Paraibano - CAAASP escolhe nova diretoria para os próximos dois anos.


Nesta segunda-feira, 20, durante Assembleia Geral Ordinária, os 84 delegados das 23 Associações filiadas a CAAASP escolheram a Nova Diretoria da entidade para um mandato de dois anos.

A Assembleia aconteceu no Auditório do Centro Diocesano de Cajazeiras, iniciando às 8h00 com a recepção aos delegados que, em seguida, acompanharam a apresentação dos trabalhos executados pela CAAASP no Âmbito dos programas P1MC e ATES. Pelo programa P1MC, o Gerente do contrato Francisco Maximínio apresentou um panorama geral onde coloca a contribuição da entidade na implementação de tecnologias de convivência com o Semiárido e finalizando com balaço dos últimos contratos, suas dificuldades e a insegurança sobre o futuro.


A coordenadora de Ates, Maria Elza Gomes, apresentou o trabalho da equipe que presta assessoria social, ambiental, produtiva e animal para os Assentamentos do Alto Sertão e Médio Piranhas, explicando as dificuldades enfrentadas pela equipe e lamentou o retrocesso para a Ates com o fim do MDA.


A coordenadora da CAAASP, Josefa Alves Vieira, fez a prestação de contas da entidade, deixando claro a situação financeira pela qual a entidade está passando, por se tratar de uma empresa sem fins lucrativos e tendo que arcar com compromissos de um contrato firmado entre CAAASP e INCRA, onde a contratante não está cumprindo com sua parte no contrato. D Nelsa, como é popularmente conhecida, falou da luta diária para manter a entidade de pé e afirmou que estava disposta a continuar lutando pela Reforma Agraria e por uma Assessoria Técnica de qualidade.

Após o almoço, iniciou o processo de inscrição de chapas, tendo apenas uma chapa inscrita, denominada Chapa 01. Após a apresentação dos delegados eleitos, os mesmos exerceram seu papel e após a eleição e apuração ficou assim definido o resultado: Brancos e Nulos 13, 4 abstenções e 67 votos para a Chapa 01, composta por:


Conselheira Coordenadora: Josefa Alves Vieira
Conselheira Secretaria de Finanças: Francisco L. do Nascimento
Conselheiro Secretário: Jorge Oliveira dos Santos
Conselheira Primeiro Fiscal:  Silvana da Silva Januário Nóbrega
Conselheiro  Segundo Fiscal: Sebastião Lourenço da Silveira
Conselheiro  Terceiro Fiscal: José de Arimateia Linhares da Silva
Primeiro Suplente: João Agostinho de Sousa
Segunda Suplente: Cicera Freitas Rocha
Terceiro Suplente: Maria Infância Silva.

A Assembleia Geral será constituída pelo Conselho Diretor, Conselho Fiscal e pelos delegados de cada Associação, eleitos em Assembleia, na proporção de dois (02) delegados por Associação que tenha até 50 sócios; de três (03) delegados para a Associação que tenha de 50 a 100 sócios e quatro (04) delegados para a que tenha mais de 100 sócios. O credenciamento dos delegados é válido para uma única Assembleia, podendo ser reeleito

quarta-feira, 13 de abril de 2016

"Ater e Agroecologia como modo de vida" foi o tema da 2ª CNATER etapa Paraíba.


A mobilização para a 2ª Conferência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (2ª CNATER) vem reunindo diversos ativistas do rural brasileiro em nome da qualificação das políticas públicas de Ater.

Na última semana foi a vez da Paraíba realizar sua conferência em Campina Grande de 06 a 08/04 no Centro de Convenções do Hotel Garden.

A solenidade de abertura contou a participação de diversas autoridades do setor como o delegado do MDA na Paraíba, Gonzaga Junior, o diretor do departamento de Ater do MDA, Marenilson Batista, do PROCASE, Hélio Barbosa, e do secretário estadual da agricultura familiar, Lenildo Morais. Também fazendo parte da mesa tivemos a coordenadora de Ates/CAAASP Maria Elza e do presidente da Assembleia Legislativa Adriano Galdino.

O objetivo da 2ª CNATER é estabelecer estratégias e ações prioritárias para promover a universalização da assistência técnica e extensão rural pública e de qualidade aos agricultores e agricultoras familiares do brasil e assim, ampliar a produção de alimentos saudáveis para todos. Com isso, torna-se possível construir um modelo de desenvolvimento rural mais justo, sustentável e solidário, com qualidade de vida, de renda e ambiental.

Um dos temas que estão sendo debatidos com prioridade é a “transição agroecológica”, que basicamente consiste na redução sistemática do uso de agrotóxicos com o objetivo de produzir cada vez mais alimentos saudáveis.

A conferência foi norteada pelos seguintes eixos:

Ø Sistema nacional de ater – fortalecimento institucional, estruturação, gestão, financiamento e participação social;
Ø Ater e políticas públicas para agricultura familiar;
Ø Formação e construção de conhecimentos na Ater.

Além dos eixos transversais: Ater para mulheres rurais, para jovens rurais e para povos e comunidades tradicionais.

No segundo dia, durante as apresentações, a coordenadora da Ates/CAAASP, Maria Elza, fez um desabafo sobre a ATER na paraíba enfatizando que Assessoria Técnica é indispensável para a agricultura familiar e que é preciso avançar muito.

O diretor do departamento de Ater do MDA, Marenilson Batista participou da etapa na paraíba. Segundo ele, há “a necessidade de cada dia mais ampliar a Ater, fortalecendo a produção de alimentos agroecológica, sem agrotóxico. ”

Gonzaga Junior, da Delegacia Federal de Desenvolvimento Agrário da Paraíba (DFDA-PB), avalia a conferência muito positiva com delegados preparados para defender as propostas do Estado e comenta sobre a importância da participação da juventude “ Os jovens de hoje, serão os agricultores de amanhã, e preciso escuta-los, para criar condições de sua manutenção no campo”. De acordo com Gonzaga, esse processo deve ser considerado também um modo de vida. “Agroecologia é um princípio. Temos que vincular esse princípio à Ater. Pensar e viver de forma agroecológica, ter famílias rurais com uma visão de mundo que tenha foco na sustentabilidade”, fina

lizou.

O Assentado Francisco Sales, do PA Angélicas II, que está participando como delegado de seu território comentou sobre a importância desse tipo de espaço e finalizou dizendo: “Para nós Assentados a Ates é essencial, pois além da elaboração dos projetos somos capacitados a trabalhar de forma agroecológica”.

Cerca de 180 conferencistas se reuniram para elegerem 22 delegados que seguem para etapa nacional em Brasília. Antes da etapa estadual aconteceram 15 conferências regionais ou territoriais com participação de 18 territórios, totalizando aproximadamente duas mil pessoas nessas etapas. no Estado da Paraíba.
Delegados e Suplentes: 


Etapa Nacional

A 2ª CNATER é uma realização do MDA, organizada pelo conselho nacional de desenvolvimento rural sustentável (Condraf).

Antes da etapa nacional, acontece as etapas estaduais nos 26 Estados brasileiros e o Distrito Federal. A 2ª Cnater deve mobilizar 40 mil pessoas de todo o país em conferências municipais, territoriais, estaduais, temáticas e nacional. Ao final do processo, será gerado um documento que vai nortear as políticas de Ater do ministério pelos próximos anos.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Projeto do INSA que monitora desertificação do Semiárido realiza curso sobre metodologia de avaliação

O Curso de Formação teve como objetivos proporcionar aos participantes um momento de reflexão/ação acerca da desertificação no Semiárido brasileiro.

Multiplicar o conhecimento científico sobre desertificação para mitigar e combater os seus efeitos no Semiárido brasileiro é um das metas do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), Unidade de Pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Nesse intuito, a equipe do Projeto Sistema de Monitoramento do Semiárido Brasileiro (Simsab) realizou, no período de 17 a 19 de fevereiro, o 1º Curso de Formação em Metodologia de Avaliação da Desertificação. O encontro reuniu vinte participantes de diversas instituições de pesquisa, ensino e extensão, dentre elas: o Instituto Federal da Paraíba (IFPB), campus São Gonçalo, o Núcleo de Estudos em Agricultura Ecológica do Sertão Paraibano (Naesp), e o Instituto Frei Beda de Desenvolvimento Social (IFBDS) e a Central de Assentamentos do Alto Sertão Paraibano (Caasp).

O Curso de Formação teve como objetivos proporcionar aos participantes um momento de reflexão/ação acerca da desertificação no Semiárido brasileiro. O primeiro período facilitado pelo correspondente científico do Brasil junto à Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD) e pesquisador do Insa, Aldrin Perez, trouxe para os participantes dados relativos ao processo de desertificação enquanto uma problemática globalizada. Em seguida, foi apresentada aos participantes a proposta de metodologia em avaliação da desertificação, baseada no levantamento de indicadores químicos, físicos e biológicos.

A metodologia construída pelo Insa e em fase de experimentação visa permitir o monitoramento das mudanças no ambiente e sistematizar os dados de solo e vegetação, a fim de quantificar e qualificar o avanço do processo de desertificação na região. O segundo momento, consistiu na aplicação da metodologia em campo, onde os participantes puderam aplicar o conhecimento e coletar indicadores para a avaliação de duas áreas no munícipio de Sousa (PB).

De acordo com Aldrin Perez, os cursos visam à integração da comunidade científica (pesquisadores, discentes, docentes e organizações de extensão) a fim de estabelecer células de pesquisa como espaços de fortalecimento da abordagem científica a partir dos saberes locais. “As células consistem no estabelecimento de pequenas unidades funcionais que vão aprofundar o tema da desertificação e proporcionar o debate, a coleta e a sintetização de dados e resultados em áreas de monitoramento, conservadas e desertificadas, estabelecidas no Semiárido. Deste modo, contribuir para aprimorar a metodologia de avaliação e integrar novos olhares sobre a temática da desertificação”, completa Perez.

A proposta é realizar até o final do primeiro semestre deste ano dois cursos e o estabelecimento de células de pesquisa científica em parceria com instituições de pesquisa, ensino e extensão da Paraíba. O próximo curso será realizado em Picuí (PB), no período de 13 a 15 de abril, como uma realização do Insa, em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB), Campus Picuí.


Texto: Allana Coutinho (INSA/Projeto Simsab)

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Agricultores e Agricultoras do Alto Sertão-PB e Vale do Piranhas-PB experimentam manejo de caatinga e “base zero”

Agricultores e agricultoras de assentamentos de reforma agrária dos territórios do Alto Sertão-PB e Vale do Piranhas-PB,  estão inovando as práticas de condução dos agroecossistemas, com a experimentação do manejo de caatinga e o barramento com pedra – base zero. As experimentações estão transformando a forma de produzir e a maneira como as agricultoras e agricultores relacionam-se com a natureza e usam os recursos naturais.

As ações surgiram de uma demanda das famílias agricultoras identificadas durante um Diagnóstico Rápido e Participativo – DRP conduzido pela Rede de Cultivos Agroecológicos do Alto Sertão Paraibano, qual seria, produzir alimentos e gerar renda sem degradar a caatinga.

Para atender tal demanda, as organizações que assessoram a rede, CPT IFBDS e NAESP/IFPB, combinaram uma estratégia metodológica que envolveu encontros de formação, visita de intercâmbio e oficinas de implementação das práticas e tecnologias.

As experimentações de manejo de caatinga e base zero iniciaram após  agricultores e agricultoras dos dois territórios visitarem o Instituto nacional do semiárido (INSA) em Campina Grande e ao retornarem, desejaram experimentar. Atendendo aos desejos, organizaram-se as oficinas. A primeira, assessorada por João Macedo – Pesquisador no INSA – só para beneficiários da experimentação – agricultores e agricultoras.

Diante do sucesso da primeira oficina e o desafio de construir uma base de conhecimento territorial e coletivo que garanta a adoção de práticas e tecnologias para a produção sustentável na caatinga, resolveu-se que seria necessário uma segunda oficina; desta vez ampliada, para permitir a participação de técnicos e técnicas de outras organizações dos territórios cujo objetivo do trabalho seja assessorar a agricultura familiar.

O processo de territorialização do conhecimento foi conduzido pelos Núcleos de Extensão e Desenvolvimento Territorial do Vale do Piranhas-PB e Alto Sertão-PB, que juntamente com o IFBDS e CPT assumiram a organização da segunda oficina, também assessorada por João, realizada durante três dias e intercalando atividades teóricas com práticas. Além dos agricultores e agricultoras, participaram técnicos/as da EMATER, CAAASP, IFBDS, CPT, professores e estudantes do 4º período do curso Tecnologia em agroecologia do IFPB Campus Sousa.

Durante a segunda oficina, que aconteceu nos assentamentos Santo Antônio – Cajazeiras-PB e Angélica II – Aparecida-PB, foram gerados alguns registros audiovisuais, que editados deram origem ao vídeo “Oficina: base zero e manejo de caatinga”. No vídeo já podem ser evidenciados alguns resultados após as  primeiras chuvas de 2016.
Veja, conheça, aprenda, curta e compartilhe esta ideia.



         
Esta é uma atividade do projeto Ecoforte gerido pelo IFBDS, executado pela Rede de Cultivos Agroecológicos do Alto Sertão Paraibano, com assessoria da CPT, NAESP/IFPB e financiado pela Fundação Banco do Brasil.

Carla Rayanne – Graduanda em Med. Veterinária no IFPB

Chico Nogueira – Educador no IFPB Campus Sousa










sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Insa sediará Encontro de Jovens Rurais do Semiárido

O objetivo central é fortalecer as pautas das juventudes do Semiárido nos espaços de participação e no processo de construção das políticas de desenvolvimento territorial. Além de contribuir com subsídios e diretrizes para o Plano Nacional de Juventude e o Plano de Sucessão Rural.

No período de 28 a 31 de janeiro, será realizado o Encontro de Jovens Rurais do Semiárido, que reunirá cerca de 300 jovens oriundos de todos os estados do Semiárido brasileiro para discutir temas voltados à convivência com a região. Promovido pelo Governo do Estado da Paraíba, por meio do Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Cariri, Seridó e Curimataú (Procase), o evento acontecerá na sede do Instituto Nacional do Semiárido (Insa/MCTI), em Campina Grande (PB).

O objetivo central é fortalecer as pautas da juventude do Semiárido nos espaços de participação e no processo de construção das políticas de desenvolvimento territorial, além de contribuir com subsídios e diretrizes para o Plano Nacional de Juventude e o Plano de Sucessão Rural. Com essa perspectiva, o Encontro mobilizará diversas expressões juvenis do campo.

Com o tema Compartilhando e construindo novos saberes sobre o Semiárido, o evento pretende ainda promover o intercâmbio entre jovens dos territórios rurais do Semiárido brasileiro. Dessa forma, oportunizará espaços de troca de experiências e vivências coletivas de aprendizagem, buscando fortalecer a participação dos movimentos juvenis do campo nas políticas públicas de juventude voltadas para a região.

O Procase realiza o evento em parceria com o Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura (Fida), Instituto Nacional do Semiárido (INSA), Programa Semear conhecimento em zonas semiáridas do Nordeste do Brasil, Procasur e Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).

Juventude Rural

No Brasil, cerca de 8 milhões de jovens vivem nas zonas rurais, onde ocupam espaços significativos na produção agrícola, bem como nos processos participativos comunitários. Esses jovens, homens e mulheres do campo, enfrentam um grande desafio: a sucessão e permanência rural.
Nesse cenário, é necessário repensar e transformar a concepção da relação campo-cidade, promovendo o fortalecimento das áreas rurais como ambiente interessante para a juventude rural.

Procase

O projeto é uma iniciativa do Governo do Estado da Paraíba, por meio da Secretaria de Agricultura e Desenvolvimento do Semiárido, conta com a parceria do Fida e apoia iniciativas de organizações de agricultores familiares em 56 municípios paraibanos, buscando desenvolver ações para o fortalecimento com a convivência com o Semiárido, incentivando especialmente a inserção de mulheres e jovens neste processo.
O Insa é parceiro do Procase oferecendo orientação técnica na implantação de 560 campos de palma forrageira na Paraíba, compreendendo as microrregiões do Cariri (ocidental e oriental), Seridó, Curimataú e Sertão Central.
Acesse a programação: 


Ascom-INSA



quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Mais de 150 Assentados participam do Fórum Unificado de Monitoramento realizado pela CAAASP




O evento reuniu Assentados do Alto Sertão e Médio Piranhas

A Central das Associações dos Assentamentos do Alto Sertão Paraibano realizou entre os dias 16 e 18 de dezembro, no Auditório de Centro Pastoral Diocesano em Cajazeiras, o Fórum Unificado de Monitoramentos dos Assentamentos do Médio Piranhas e Alto Sertão Paraibano, que tem por objetivo discutir e avaliar o andamento da execução do Plano de Trabalho e atendimento das ações, frente às demandas pontuais das famílias dos projetos de assentamentos dos contratos de ATES nº 09/2015 e 10/2015 com INCRA/SR18.

No primeiro dia tivemos a mística de abertura e o módulo I da Oficina de Expressões Culturais, com apresentação do grupo de capoeira Ginga Brasil do Mestre Baiano, que falou sobre a origem da capoeira e os desafios de manter essa chama acessa.

                                                                                                                    
Na manhã do segundo dia, após a
mística, teve a solenidade de abertura com a participação de representantes do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, Edfran Silva, do coordenador da Comissão Pastoral da Terra – CPT, Antônio Cleides, Coordenadora do Instituto Frei Beda de Desenvolvimento Social, Cícera Andrade, o representante do Banco do Nordeste do Brasil, Wigton Gerald, a coordenadora da Associação do P.A Acauã, Maria do Socorro Gouveia e da coordenadora do P.A Jatobá, Valberjane Garcia de Oliveira, representando os assentamentos presentes, o mais antigo assentamento e o mais jovem.

Quem abriu os trabalhos foi a coordenadora da CAAASP, Josefa Alves Vieira, que agradeceu a presença de todos, afirmando que aquele fórum refletia o momento da ATES nos Assentamentos do Médio Piranhas e Alto Sertão Paraibano, ressaltando os desafios enfrentados e da luta encampada pela CAAASP, através de seu corpo técnico, que vem superando as dificuldades encontradas nessa caminhada.

Após a solenidade, a coordenadora de ATES do Alto Sertão, Maria Elza Gomes, relatou sobre o trabalho de ATES, seus eixos, objetivos e fundamentos. Elza explicou que, além de reunir os agricultores assentados para discutir a atual conjuntura da assistência técnica e as atividades que vêm sendo realizado pelas equipes da entidade nos assentamentos paraibanos, o fórum serviu como atividade de formação para os agricultores. “Nossos fóruns de assentados não são apenas de monitoramento, todos os nossos fóruns são também de formação”, afirmou.


Em seguida, os assentados avaliaram os últimos seis meses de Assistência Técnica, finalizando com a apresentação dos serviços prestados pelas equipes do Médio Piranhas e Alto Sertão por seus respectivos coordenadores, Anchieta de Assis e Maria Elza, que foram avaliados de maneira positiva pelos agricultores assentados  os trabalhos desenvolvidos pelas equipes da CAAASP.

Ainda pela manhã, o representante do Banco do Nordeste do Brasil, Wigton Gerald, participou da Assinatura dos contratos de PRONAF “A” dos Assentados do P.A Frei Beda, onde foram assinados 08 contratos, totalizando um montante de R$ 159. 674,87 (Cento e cinquenta e nove mil reais, seiscentos e setenta e quatro reais e oitenta e sete centavos) em investimento. Cada assentado vai receber em média o valor de R$ 20.000,00 para investimento na produção do seu lote, que serão aplicados para a produção de alimentos no assentamento, onde residem 34 famílias de trabalhadores rurais.

 A manhã se encerrou com apresentação áudio visual do documentário “Cultivando Vida em Floresta”, que retrata a história de uma família assentada que vem conseguindo a independência financeira através do cultivo de horta orgânica. A mostra áudio visual exibiu as produções realizadas pela própria CAAASP.

A tarde teve início quatro oficinas: Formação sobre Sementes da Paixão, facilitada pelos Técnicos de ATES/CAAASP, o Eng. Agrônomo Artur Franco e Guilherme Gadelha e pelo Eng. Florestal. A Formação para Agentes Ambientais foi facilitada pela Engenheira Florestal, Perla Alves e pela Técnica Agrícola Emanuelle Alves. Na temática social a Delegada Cristina Roberta proferiu a Palestra com o tema: Rede de Atendimento e Enfrentamento à Violência Doméstica e finalizando a tarde a Drª Andrea Campigotto socializou sobre Saúde da Mulher fechando o seminário.

À noite tivemos o II módulo da Oficina de Expressões Culturais, com os relatos e mostra culturais dos diversos assentamentos presentes. A assentada Maria Ilza comentou sobre a Festa tradicional que acontece no P.A. Angélicas. Já as mulheres de Sarapó falaram sobre o crochê, que é trabalhado no Assentamento. Em seguida, a apresentação da mostra áudio visual exibiu o documentário “Guardiões de Semente”, que retrata como os agricultores mantém viva a tradição de guardiões e ao mesmo tempo experimentadores.

Na sexta Feira pela manhã aconteceu o seminário de Gênero, Direitos e Autonomia das Mulheres e o segundo módulo das oficinas do eixo ambiental. O Fórum foi encerrado com a presença do superintendente do INCRA, Cleofas Caju, que ressaltou o empenho da CAAASP na prestação de ATES e lembrou que além de pioneiros no serviço, a entidade é referência em Assistência Técnica.

Também participaram deste Fórum os servidores da Divisão de Desenvolvimento de Assentamentos da autarquia, lideranças dos 33 projetos de assentamentos e representantes de entidades parceiras, como CPT, IFBDS, BNB, CMDRS e os Núcleos de Extensão em Desenvolvimento Territorial (Nedets) do Alto Sertão e do Vale do Piranhas.